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domingo, 1 de outubro de 2017

Battle Hymn of the Tiger Mother - Grito de Guerra da Mãe-Tigre


A lot of people wonder how Chinese parents raise such stereotypically successful kids. They wonder what these parents do to produce so many math whizzes and music prodigies, what it's like inside the family, and whether they could do it too. Well, I can tell them, because I've done it. Here are some things my daughters, Sophia and Louisa, were never allowed to do:
  • attend a sleep over
  • have a playdate
  • be in a school play
  • complain about not been in a school play
  • watch TV or play computer games
  • choose their own extracurricular activities
  • get any grade less than an A
  • not be the #1 student in every subject except gym and drama
  • play any instrument other than the piano or violin
  • not play the piano or violin.

 SPOILER FREE

Já não lembro mais porque comprei esse livro na Amazon, mas o tema de setembro do Desafio Literário era ler um livro de um autor inédito, então como nunca tinha lido nada da Amy Chua, foi ela mesma. Durante a leitura descobri que ela escreveu outros livros sobre assuntos que me interessam (geopolítica) e eles já estão na minha wishlist da Amazon!

Mas "Grito de Guerra da Mãe-Tigre" é uma espécie de autobiografia, onde a autora faz uma descrição da sua decisão de criar suas filhas no formato chinês tradicional, sendo ela filha de chineses imigrantes nos Estados Unidos, e os sucessos e fracassos pessoais que ela teve seguindo esse modelo.

Confesso que minha primeira impressão foi terrível, no sentido "essa mulher é louca", "ela tortura suas próprias filhas", "que absurdo" e outras coisas nessa linha. Mas ao longo da narrativa fui percebendo que minha primeira impressão, de que Amy estava defendendo com unhas e dentes o modelo chinês de educação, estava um tanto quanto equivocada.

Amy Chua não pretende defender esse modelo, ela o descreve e mostra como pode dar certo e como pode dar errado, assim como todo e qualquer modelo de educação, e como é preciso adaptar de acordo com a criança sendo criada. Apesar de parecer uma mãe muito dura e rígida, seu amor por suas filhas é imenso, e o tipo de sacrifício que ela fez por elas deixa muitos pais no chinelo.

A parte mais assustadora do livro não tem nada a ver com a forma como ela decidiu criar as filhas (que nem é tão terrível quanto aparenta), e sim o posfácio, onde ela descreve o que aconteceu com ela e sua família após o lançamento do livro (o que eu tenho é uma 2ª ou 3ª edição). A descrição das suas entrevistas é muito pior do que qualquer coisa que ela tenha narrado que fez durante a educação das meninas. Mas também foi interessante ver a resposta positiva delas ao ataque feito à mãe, saindo em defesa do modelo em que foram criadas, o que também surgiu por parte de outras mães, que nem chinesas eram.

Educação é um tema espinhoso, sempre, não tem como escapar, assim como não tem uma única solução ou milagre, mas é sempre enriquecedor ver uma descrição tão honesta de uma mãe que foge do padrão da sociedade em que vive, ainda mais quando é feito de forma positiva e construtiva como Amy Chua consegue fazer.

Estou ansiosa por ler mais trabalhos da autora.

Nota 10.

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