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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Spark Joy

     Life truly begins only after you have put your house in order. That's why I've devoted most of my life to the study of tidyng. I want to help as many people as possible tidy up and for all.
    This doesn't mean, however, that you should just dump anything and everything. Far from it. Only when you know how to choose those things that saprk joy can you attain your ideal lifestyle.
    If you are confident that something brings you joy, keep it, regardless of what anyone else might say. Even if it isn't perfect, no matter how mundane it might be, when you use it with care and respect, you transform it into something priceless. As you repeat this selection process, you increase your sensitivity to joy. This not only accelerates your tidying pace but also hones your decision-making capacity in all areas of your life. Taking good care of your things leads to taking good care of yourself.

SPOILER FREE

Eu mencionei por aqui há alguns anos, quando li um livro sobre minimalismo, que eu acompanho um blog sobre organização do qual eu gosto muito. Foi lá que descobri a Marie Kondo, pouco antes dela fazer sucesso aqui no Brasil. Na época li tanto sobre o trabalho dela e vi tantos vídeos, que eu tinha certeza que já tinha lido um livro dela, e tomei um susto quando descobri que não, e que, inclusive, esse é o único livro dela que eu tenho.

Surpresas à parte, estamos quase no final do ano, época em que eu gosto de fazer aquela boa arrumação no meu armário, e achei que estava precisando de uma inspiração. E que inspiração! Assim como todas as minhas amigas que já leram Marie Kondo (com exceção de uma que detestou a parte do livro sobre se desfazer de livros), amei o método da japonesa.

Marie Kondo consegue fazer de um assunto aparentemente chato, como organização de gavetas e como destralhar sua casa, uma coisa bonita. Sim, bonita. Ela tem aquele quê das religiões orientais que deixam tudo bonito, com ar de filosófico e cheio de sabedoria.

A boa notícia é que seus livros já foram traduzidos para o português (ela publicou apenas dois), e que se você ler o segundo livro é suficiente e tem a vantagem de ser ilustrado (segundo a dica de uma amiga minha, eu não li os dois para atestar com todas as letras, mas confio nisso). Graças aos deuses, o que comprei e li foi justamente o segundo, cheio de ilustrações fofíssimas e bem japonesas de como dobrar roupas no método Marie Kondo. (em português esse seria o livro de capa azul)

O engraçado é que todos amam o seu método, mas confesso que não conheço ninguém que o tenha feito até o final, o que a autora afirma veementemente que precisa ser feito numa determinada ordem (que ela explica a razão e faz sentido), até o final (difícil isso...) e apenas uma vez (não conheço ninguém que acredite piamente nisso, mas como também ninguém nunca termina, fica complicado de dizer que não funciona!). Outra coisa interessante, é que ninguém usa as suas dicas para guardar o que sobrou depois do processo de se desfazer das coisas. Só uma amiga minha testou o jeito da Kondo de dobrar roupas, e eu confesso que estou animadíssima de tentar.

Claro, ainda nem comecei o processo, mas independentemente disso, amei a leitura e indico para todos.

Nota 10.

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