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quarta-feira, 27 de julho de 2016
NOS4A2
SPOILER FREE
Eu sei que o título mais parece um erro de digitação, mas é isso mesmo. E a ideia é cumprir o tema de agosto do Desafio Literário, que é um livro com números no título. Mesmo que não seja apenas números, considero como bem escolhido, pois o título se refere à placa do carro de um dos personagens principais desse romance do Joe Hill e, além disso (em inglês apenas) é uma brincadeira com a palavra Nosferatu!
Acabei por comprar esse livro porque li "Horns" do mesmo autor e adorei, logo, quando teve um novo lançamento ele automaticamente foi para a minha wish list e quando entrou em promoção foi parar no meu kindle (que continua lotado, claro, mas eu juro que estou tentando). Joe Hill continua me surpreendendo, ele consegue seguir o mesmo estilo de história que tornou o seu pai, Stephen King, famoso, mas ele encontrou a sua própria voz e estilo literário. Imagina um Stephen King modernizado, é ele.
Dessa vez, ele traz a história de Victoria McQueen, uma menina que descobre que pode fazer coisas supostamente impossíveis, até que ela percebe que ela não é a única com dons especiais. Após um encontro desastroso com o dono do carro com a placa NOS4A2, ela termina por rever alguns "conceitos" na sua vida. Mas a experiência a mudará para sempre e ditará o seu destino e daqueles que ela ama.
O livro é uma mistura de terror com aventura, com diversos momentos simplesmente arrepiantes. Para dar uma ideia, esse foi um volume que eu me recusei a ler antes de dormir, porque sabia que não me deixaria cair no sono ou me daria pesadelos. Essa limitação acabou por me fazer demorar mais tempo do que eu previa na leitura das suas quase 700 páginas, mas valeu a pena. A personagem principal, Vickie, é maravilhosa! No estilo anti-herói, a mulher é poderosa, porque para aguentar tudo o que ela passou e ainda fazer o que ela fez, precisa ser muito badass. Foi um prazer imenso acompanhar a sua trajetória e fiquei com gosto de quero mais, o que, infelizmente, é improvável. Para meu maior deleite, o autor ainda fez referências a obras do seu pai, o que é sensacional para os fãs.
Nunca mais verei o Natal da mesma forma por causa desse livro.
Nota 10!
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Horns (O pacto)
SPOILER FREE
Tudo começou porque eu vi que iria sair o filme com o ator que fez Harry Potter, e pelo trailer eu fiquei morrendo de curiosidade. Daí descobri que era baseado num livro! E mais, o autor do livro é filho do Stephen King. Daí eu conseguir o livro foi um piscar de olhos. Em inglês, claro, porque só a tradução do título para o português é de assustar.
Mas, dessa vez fiz algo que eu não costumo fazer, vi o filme primeiro (e no Netflix, porque a lista de filmes e de leituras é realmente grande). E ADOREI. O filme é muito interessante, a total falta de explicação para o que acontece com o personagem principal, Ig, é simplesmente sensacional, porque no final das contas nem o filme nem o livro são sobre a transmutação em si, e sim sobre como ele e aqueles em sua volta lidam com isso. Lindo. O final é meio estranho, meio aberto demais, mas o resto do filme é tão divertido que nem liguei.
Fui ler o livro animadíssima, e o livro é ainda melhor que o filme. Claro que foram feitas algumas adaptações, mas a história é basicamente a mesma. Com exceção do final, que no livro é infinitamente melhor. Tudo bem que eu li já sabendo quem era o culpado do crime, mas o livro conseguiu prender a minha atenção mesmo assim, o que já diz bastante coisa. Até as referências bíblicas são mais interessantes no livro (e mais aprofundadas, claro).
Em termos gerais a história do livro é a seguinte: a namorada de Ig, Merrin, foi encontrada assassinada e estuprada numa espécie de floresta na cidadezinha em que eles moravam. Apesar de não haver provas concretas Ig é o único suspeito, e todos acreditam que ele é o culpado. O problema é que na noite em que Merrin foi assassinada, Ig teve uma bebedeira de proporções épicas, e não lembra do que aconteceu. Até o dia em que começam a crescer chifres na sua testa, e todos ao seu redor começam a agir de forma muito estranha.
Nota 9.
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