SPOILER FREE
Como estou tranquila com os temas dos Desafios Literários de julho (tudo andando direitinho e adiantado), mas continuo meio doente, resolvi me dar uma folga e continuar lendo coisas leves. Como li há menos de um mês o meu primeiro livro da australiana Leisa Rayven e fiquei positivamente impressionada, e eu já tinha o volume seguinte da coleção Masters of Love por motivo de promoção, achei que era a hora de emendar.
Professor Feelgood traz a história da irmã da personagem principal de Mister Romance, a aspirante a editora Asha Tate. E num momento de ousadia, por conta de uma possível promoção, ela resolve entrar em contato com um poeta/fotógrafo do Instagram chamado Professor Feelgood, que além das fotos de babar, ainda escreve de um jeito que derrete as calcinhas das suas seguidoras.
O problema é que ele não era exatamente do jeito que ela imaginava, e agora ela precisa dar um jeito de fazer o tal livro que ela prometeu e eles assinaram um contrato milionário sair do papel.
Além das características típicas desse tipo de livro e suas coleções, Leisa Rayven me parece especialista em adiar as cenas tórridas nas suas histórias. Só que, ao invés de todo suspense e momentos animados mas sem grandes ações de Mister Romance, em Professor Feelgood ela não consegue manter exatamente o mesmo nível de temperatura até o grande momento.
E sério, diferente do primeiro volume, depois da primeira vez ela resolve dar uma economizada. Gente, eu pego esse tipo de livro pra ler cenas de sexo, no plural, não no singular. Tudo bem que uma boa história e bons personagens acrescentam muito e fazem tudo ficar melhor, mas sem a motivação principal perde boa parte da graça.
E tem a questão da história. Ela é fofa, não vou implicar muito, mas é muito batida e clichê perto do livro anterior. Parece que Leisa gastou toda a sua ousadia no primeiro livro e resolveu descansar no segundo, o que é uma pena. E o pior é que o livro nem é ruim, seu maior defeito é não ser tão bom quanto o primeiro.
Por isso ainda darei o benefício da dúvida para a autora e pretendo ler mais dela.
Nota 8.