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segunda-feira, 9 de julho de 2012

A hora da estrela


SPOILER FREE

E finalmente o ciclo de livros ruins se quebrou! AMEI A Hora da Estrela! Que livro lindo! Bom, a história não é linda, mas o livro é. Parece poesia em forma de prosa! Delícia de ler. E olha que ele vai fundo na ferida. Realmente... isso é literatura de verdade. Chico Buarque tem muito a aprender.

Confesso que eu tinha um preconceito com esse livro. Não sei explicar o porquê, mas nunca quis pega-lo para ler. Decidi superar isso por conta mesmo do Desafio Literário (talvez ranço da época de escola em que ler autores brasileiros era sinônimo de tortura?). E valeu a pena!

E sabe de mais? Ainda bem que demorei tanto tempo para lê-lo, se eu o tivesse lido na época em que ganhei o livro certamente teria detestado (não é livro para adolescente). É tão bom quando as coisas acontecem no tempo certo! Talvez eu até venha a ler novamente os autores que assombraram a minha infância/adolescência, pode ser que eu não estivesse pronta para eles (mas pode ser que fosse chato mesmo rsrsrsrs). Um dia soluciono esse mistério. Por enquanto vou curtir o gostinho pós-leitura de Clarice Lispector.

Nota 10

Em tempo, como pediram lá nos comentários uma breve descrição do livro (é tão difícil falar de história tão curta e simples que eu acho que a orelha do livro tem spoiler!): A Hora da Estrela narra parte da vida de Macabéa, uma alagoana pobre, feia, malnutrida e sem educação, que vem morar no Rio de Janeiro com a sua tia. Mas a sua morre e ela fica sozinha na cidade, tendo apenas o emprego que a sua tia arranjou para ela antes de morrer. Não vou dizer mais nada, porque acho que é spoiler mesmo :-)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Budapeste


SPOILER FREE

E já estamos na metade do Desafio Literário! Dessa vez o tema é o Prêmio Jabuti. Resolvi começar por Budapeste porque adorei o último livro que li do Chico Buarque (Leite derramado). Qual foi a minha surpresa com Budapeste: DETESTEI o livro.

Sério. O livro é chato, a história não anda e não tem pé nem cabeça. Parece que o Chico fumou alguma coisa de má qualidade e resolveu escrever a primeira ideia absurda que lhe passou pela cabeça. E põe absurda nessa conta. Se era para ser tão doida que pelo menos fosse fantasia, porque essa história simplesmente não desce, é tão surreal que não dá para "entrar nela". Não rola nenhuma empatia pelos seus personagens. Fiquei o livro inteiro me perguntado: Mas, hein???

Pelo menos o livro é curtinho. Acabei com ele rapidinho na ponte aérea.

Devo estar numa maré ruim... dois livros que não gostei um seguido do outro... vamos ver se Clarice Lispector muda isso.

Nota 5.