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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Frankestein


SPOILER FREE

Então, estou enrolando com essa resenha faz alguns dias, mas de hoje não passa.

Peguei esse clássico para ler porque um dos meus desafios literários (o de clássicos, claro) tinha como tema ler um clássico do terror, e assim como Drácula (que eu já li e recomendo), Frankestein está no topo da lista do que é um clássico de terror, ou pelo menos na teoria, certo?

Pois bem, na verdade não achei o livro grandes coisas, nem como terror, nem como literatura. Sendo franca, achei muuuuuuuuuuuuuuuuito chato. Tão chato que aconteceram duas coisas bizarras: um, eu inventava outras coisas para fazer para não lê-lo, dois, diversas vezes eu dormi no meio da leitura (com direito ao kindle cair algumas vezes na minha cara, e não, isso não é divertido).

Explico: Frankenstein não trata do monstro, em absoluto, o livro trata dos problemas emocionais do criador do monstro, e trata da aversão do ser humano pelo o que é diferente e feio. Só isso. Nada de grandes cenas de terror ou descrições terríveis, só o medo do ser humano, angústia, culpa e roooooonc

Ah sim, porque o livro trata dessas coisas de forma repetitiva, muito repetitiva mesmo. Saca a repetição da Bela de como o Edward é lindo? Esse nível de repetição. E não importa o que aconteça, não importa o quão ilógica seja a aversão pelo monstro (ele é até um cara legal! mais legal que muita gente! até ele enlouquecer... o que vamos combinar, é compreensível), a repetição do medo, angústia, culpa e aversão continua e continua e continua e continua. A história em si caberia num conto. E nada se resolve, nada se conclui. Nada se transforma ou leva a lugar algum. É só uma repetição sem fim de angústia, culpa, medo e aversão.

Terminei o livro às duras penas (e dormindo no final) e não entendo como é um clássico. E confesso que não lembro particularmente de nenhum filme sobre o Frankenstein para fazer alguma comparação, mas imagino que qualquer filme seja melhor, nem que seja por resumir a história.

Nota 3.

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