Making a chair
Today I intended to begin to write.
Stories are waiting like distant thunderstorms
grumbling and flickering on the gray horizon
and there are emails and introductions
and a book, a whole damn book
about a country and a journey and belief
I'm here to write.
I made a chair.
I opened a cardboard box with a blade
(I assembled the blade)
removed the parts, carried them, carefully, up the stairs.
"Functional seating for today's workplace"
I pressed five casters into the base,
learned that they press in with a most satisfying pop.
Attached the armrests with the screws,
puzzling over the left and the right of it,
the screws not being what they should be
as described in the instructions. And then the base
beneath the seat,
which attached with six 40mm screws (that were
puzzlingly six 45mm screws).
The the headpiece to the chairback,
the cairback to the seat, which is where the problems start
as the middle screw on either side declines
to penetrate and thread.
This all takes time. Orson Welles is Harry Lime
on the old radio as I assemble my chair. Orson meets a dame
and a crooked fortune-teller, and a fat man,
and a New York gang boss in exile,
and has slept with the dame, solved the mystery,
read the script
and pocketed the money
before I have assembled my chair.
SPOILER FREE
Nunca imaginei que eu fosse ficar tão atrasada com minhas resenhas, ainda mais quando o próximo livro na lista fosse do Neil Gaiman.
Como comentei em outros posts, adquiri como novo hábito ler no celular antes de dormir, o que significa que agora eu tenho lido pelo menos 2 livros ao mesmo tempo, um no kindle e outro no celular. E no celular eu tenho dado preferência por livros que não tirem o meu sono, em outras palavras, livros de contos são ótimos para isso e os meus agora tem voado da estante virtual.
"Trigger warning", ou "Alerta de risco" em sua tradução para o português, é um livro de contos do autor inglês Neil Gaiman, famoso por aqui no blog por eu ser uma grande fã. Gaiman é um autor que eu gosto especialmente pelo seu lado sombrio, inclusive quando escreve histórias supostamente infantis. Outros livros de contos que já li dele você pode encontrar aqui e aqui.
Como todo livro de contos, é claro que tem os seus altos e baixos, mas sendo Neil Gaiman os baixos são mais para altos. Além disso, nem tudo são exatamente contos, alguns são novelas (um termo usado pelos americanos para um conto muito grande ou um romance curto), outros são poemas, como o que está ilustrando essa resenha. E para os fãs de carteirinha, esse livro inclui o texto original de "The Sleeper and The Spindle" e um conto com o personagem principal de "American Gods" (que agora virou uma excelente série de TV) Shadow Moon, que é o ponto alto desse volume, na minha opinião.
De forma geral, é um dos livros de contos do Gaiman mais eclético que já li, o que o torna uma excelente opção para quem quer conhecer o autor. Com exceção do último conto, do Shadow Moon, que se aprecia melhor já tendo lido American Gods (ter visto a série não conta, ainda, quem sabe depois da segunda temporada).
Nota 9.
Eu gosto muito dessa antologia. As antologias do Gaiman sempre me surpreendem, eu gosto dos estilos com que ele brInca e sempre, quase tão boas quanto às próprias histórias, são as introduções. A de Trigger Warning me lançou numa longa meditação sobre censura e respeito aos traumas do outro - acabou virando um ensaio lá no coruja, muito tempo depois de ter lido o livro. É sim, o cão negro tb foi meu conto favorito dessa antologia.
ResponderExcluirSim! Você tem toda razão com relação as introduções, são tão sensacionais quanto as histórias!
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