In the land of Ingary, where such things as seven-league boots and cloaks of invisibility really exist, it is quite a misfortune to be born the eldest of three. Everyone knows you are the one who will fail first, and worst, if the three of you set to seek your fortunes.
Sophie Hatter was the eldest of three sisters. She was not even the child of a poor woodcutter, which might have given her some chance of success! Her parents were well to do and kept a ladies' hat shop in the prosperous town of Market Chipping. True, her own mother died when Sophie was two years old and her sister Lettie was one year old, and their father married his youngest shop assistant, a pretty blonde girl called Fanny. Fanny shortly gave birth to the third sister, Martha. This ought to have made Sophie and Lettie into Ugly Sisters, but in fact all three girls grew up very pretty indeed, thought Lettie was the one everyone said was more beautiful. Fanny treated all three girls with the same kindness and did not favor Martha in the least.
SPOILER FREE
Mais um livro no tema "que teve alguma adaptação" para o desafio literário de março, dessa vez para desenho animado pelo mestre japonês Miyazaki. O original foi escrito pela britânica Diana Wynne Jones, famosa por outras séries além dessa, que tem 3 livros, como Chrestomanci (que eu ainda vou ler, está na lista).
A escolha foi meio aleatória, porque o meu kindle virou um tijolo e ainda não peguei outro (estou o usando o do maridão de vez em quando, mas o dele tem acesso limitado à minha biblioteca por motivos ainda não identificados), e como tenho usado o celular para ler antes de dormir, topei com ele no meio da minha biblioteca virtual enquanto procurava algo que não fosse nem longo nem pesado para ler à noite.
E foi uma agradável surpresa! Para um livro publicado em 1986 a personagem principal Sophie é extremamente independente e feminista. Mas isso em termos de época, ela não é nenhuma Celaena, vamos deixar isso bem claro. O romance no livro não é o que eu diria sensacional, mas foge de uma grande parte dos problemas dos relacionamentos de livros young adult e não deixa, de alguma forma, de ser fofo. E vamos lembrar que essa é uma autora mulher quebrando padrões de gênero escrevendo fantasia, e que fantasia!
Falei do relacionamento, mas esse definitivamente não é o foco do livro (ponto positivo!), o que não pode ser dito com a mesma veemência do filme de Miyazaki (ah, os japoneses...). O livro trata muito mais de como superar limites (às vezes autoimpostos) e vencer obstáculos, tanto reais quanto imaginários, o que o torna muito mais interessante. Toda a questão dos relacionamentos familiares, entre Sophie, suas irmãs e a madrasta, de amizades feitas e desfeitas (gente, o que é o Calcifer? que personagem mais delícia), tudo compõe um livro simplesmente bonito e cheio de simbolismos.
Pena que a adaptação japonesa perca parte desses simbolismos e relacionamentos, em parte por conta da necessidade de adaptar a história para menos de 2h de filme, em parte por uma questão cultural, porque o filme é muito japonês mesmo. De todos os personagens, talvez o que sofreu menos modificações tenha sido o demônio Calcifer, porque outros simplesmente foram misturados, estilo três em um. E olha que o filme ficou legal! Perdeu muito da questão do empoderamento da personagem principal (na minha opinião), mas, como eu disse, é uma questão cultural mesmo, no Japão até as personagens femininas empoderadas são assim de uma forma diferente do que estamos vendo surgir no ocidente (isso as personagens que eu conheço).
Agora é esperar o segundo livro da série entrar em promoção para poder comprar e ler!
Nota 9.
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