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quarta-feira, 16 de junho de 2021

Ancient Magic (Dragon's Gift: The Huntress #1)

 


SPOILER FREE

Então... depois de mais de um ano de quarentena estou definitivamente apelando para leituras mais leves. E confesso que achei que um livro descrito como romance paranormal seria uma boa ideia.

A autora americana Linsey Hall tem feito muito sucesso com uma série de séries de livros num mesmo universo, chamado de Dragon's Gift, que começou com esse aqui: Ancient Magic, o primeiro volume da série The Huntress. A premissa é um mundo de magia onde existem os shifters, capazes de se transformar em animais e os Magica, que possuem poderes mágicos limitados, mas bastante diversos. Nossa personagem principal, Cass Clereaux, a tal Huntress, é uma FireSoul, que é um tipo de Magica perseguido porque tem o poder de roubar os poderes de outros seres quando os mata.

Cass tem duas irmãs de consideração, que formaram uma amizade especial quando se conheceram ao fugirem juntas sem terem nenhuma memória de quem eram, apenas sabiam que eram FireSouls, e as três possuem uma loja de artefatos mágicos antigos. Sim, o enredo tem uma vibe Indiana Jones. Talvez mais para Lara Croft. E a autora é arqueóloga, o que deixa algumas coisas interessantes nesse sentido.

Nesse primeiro volume, o enredo acontece em torno de uma missão de Cass para encontrar um artefato em específico (ela é a Lara Croft da família), que acaba sendo mais complicada do que deveria. Não só ela acaba entrando no radar de Aidan Merrick (o shifter mais poderoso do mundo por ser capaz de se transformar em qualquer animal), mas, demônios estranhos começam a aparecer. De quebra, Aidan a contrata para caçar um outro artefato, que pode expor a sua identidade como FireSoul.

Como eu disse, uma leitura leve e tranquila. O livro tem muita ação, personagens divertidos, por mais que pouco profundos, um mundo interessante e a autora escreve direitinho. A única coisa que eu confesso que esperava era um pouco de cenas picantes, e nisso, o livro é mais para young do que adult, apesar das personagens não serem adolescentes. Achei uma pena, confesso, porque era isso que eu estava esperando. Mas enfim, julguei mal a capa e o blurb. Paciência. Mas bem que Linsey Hall podia ser mais para Sarah Maas...

Nota 8,5 dentro do estilo.

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