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domingo, 27 de junho de 2021

Magia de Vidro - The Glass Magician (The Paper Magician #2)

 


SPOILER FREE

Como não consigo dar conta da realidade brasileira que mais parece ficção de mau gosto, peguei para ler a continuação de Magia de Papel, a série da escritora americana Charlie N.Holmberg, que teve os direitos comprado pela Disney. Ainda tenho esperanças de ver a história de Ceony no Disney+!

Em Magia de Vidro, a história retoma poucas semanas depois do primeiro volume, e Ceony está de volta às aulas com Emery Thane para se tornar uma maga de papel. A questão é que ela não sabe bem o que aconteceu no final do livro anterior, quando ela conseguiu pegar de volta o coração do seu professor, e pior ainda, ela e Thane ainda não conseguiram conversar sobre o que aconteceu durante a sua visita no coração e o que foi dito ali.

Além disso, Ceony pode ter derrotado Lira, a vilã do primeiro livro, mas ela fazia parte de um grupo, e agora, seus colegas estão atrás dela para tentar desfazer o que ela fez. Nisso, Ceony acaba se envolvendo em diversos acidentes, nada acidentais, e logo fica claro que algo fora do comum está acontecendo. Thane e outros magos, inclusive da polícia mágica se envolvem e o drama se desenrola.

Assim como Magia de Papel, Magia de Vidro é bastante agitado, com muita ação, e Ceony se vira bem sozinha. A ambientação é maravilhosa, e dessa vez a autora explora bem mais os demais tipo de magia, de vidro, de fogo, de metal... vai ficar maravilhoso nas telas. 

Entretanto, Charlie N. Holmberg não fez um bom trabalho com os clichês, que são muito muito muito comuns. Paixonite entre aprendiz e professor? Sim. Jovem tomando decisões precipitadas porque não confia nos mais velhos? Sim. Vilão bem malvadão e simplista no quesito razões para ser mau? Sim.

Enfim, é um festival de mais do mesmo, mas num mundo interessante. O que salva certamente é o mundo interessante. 

Espero que façam uma boa adaptação para TV ou cinema. Pode trocar até a história e os personagens, eu não ligo, eu quero ver é esse mundo lindão que Charlie criou.

Nota 7.

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