SPOILER FREE
Gente, esse ano tá difícil. Nem minhas metas de leitura andam bem, tanto que já comecei o ano apelando para tentar aumentar o número de livros lidos e continuo mal nessa conta. Mas, como dizem por aí, quem realmente está bem no meio dessa pandemia? Ou pandemônio pra ficar mais de acordo com o livro dessa resenha? E com o Brasil, diga-se de passagem.
O fato é que resolvi não esperar e esquecer os nomes de todas as personagens da série erótica Claimed by Lucifer, da americana Elizabeth Briggs, e peguei o segundo volume quase no mesmo dia em que ele foi lançado. Depois de uma primeira resenha bastante elogiosa e acima da média do gênero, minhas expectativas estavam bem altas.
Sabe o dito popular quanto maior a altura maior a queda? Pois bem, ele é muito realista. Não é a toa que é um dito popular.
Devilish Mate, segundo livro da série, foi uma grande decepção. Apesar do gancho no final do primeiro livro, coisa que detesto com todas as minhas forças, o final dava a entender que Hannah ia virar uma espécie de deusa vingadora e eu fiquei aguando com essa perspectiva. Quem não adora uma protagonista mulher fodona?
Ao invés disso, achei o livro muito parecido com o primeiro. Talvez um tanto mais machista e com muitos anjos e demônios com uma vida padrãozona demais para anjos e demônios. A questão familiar de Lucifer e Hannah é simplesmente estranha, e Hannah, mesmo com as memórias de suas vidas passadas é inocente demais, o que torna tudo muito previsível.
Até as cenas eróticas são menos interessantes, mais machistas e um tanto quanto bizarras. Nível tentáculos de bizarras.
O que equilibra um pouco mais o livro são as passagens de ação e politicagem, que são mais interessantes que os romances e questões familiares, e é justamente essa parte do enredo que está me motivando a ler o último livro da série. Que ainda não saiu, mas enfim. Se eu vier a ler o próximo volume, será para acompanhar a guerra entre os seres sobrenaturais e como eles irão impedir o apocalipse. Com direito a trocadilho, que o romance vá pro inferno.
Nota 4.
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