SPOILER FREE
Esse é o livro culpado pelo meu atraso nas resenhas. Fiquei algumas semanas fugindo de escrever a resenha dele.
Como último livro da trilogia sobre a Guinevere que já havia me deixado feliz e triste ao mesmo tempo (veja as resenhas anteriores aqui e aqui), posso dizer que ele realmente faz parte dessa trilogia. Isto é, possui exatamente os mesmos problemas, talvez um pouco mais intensamente.
Minha questão com o livro não é o fato de ser triste, veja bem, estamos falando da saga do Rei Arthur, ninguém espera um final feliz, certo? Mas a questão é a construção desse final. Tem o problema da narradora, a própria Guinevere, que como até brincaram comigo quando reclamei para meus amigos, deve sofrer de algum tipo de doença neural degenerativa quando resolveu contar a história, porque ela nunca sabe se está contando algo que aconteceu há muitos anos ou está acontecendo no momento. Como o foco não é uma possível doença da narradora, isso só torna a leitura confusa e chata.
Outro problema é a escolha entre os momentos da história para alternar a leitura, numa tentativa de fazer a leitura mais dinâmica e prender o leitor. Sim, isso é uma técnica, leia Dan Brown para ver exemplos gritantes disso. O problema aqui foi a escolha da autora, entre um momento super empolgante e cheio de adrenalina e outro em que NADA acontece. Isso dura metade do livro, METADE. A outra metade é só muito, muito, muito deprê. E não é só por causa dos acontecimentos, mas também por conta das atitudes da Guinevere, que não parece mais a mesma personagem forte dos livros anteriores. Muito triste quando isso acontece assim, na ordem contrária do que seria bacana de ler.
Sendo muito boazinha, nota 6.
Nota da série: 6,5.
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