SPOILER FREE
No meio de leituras um pouco mais intensas eu preciso dar uma respirada, e para isso tenho usado literatura erótica com alguma frequência. Para o bem ou para o mal.
Infelizmente dessa vez não acertei muito com The Real Thing da americana Melissa Foster. Não que o livro sofra de forma intensa com grandes problemas como machismo ou relacionamentos abusivos. Só um pouquinho. O problema é que a história é só bobinha mesmo.
Aqui temos a dona de uma padaria, Willow, que é apaixonada pelo melhor amigo de infância do seu irmão mais velho que depois virou artista de cinema Zane. Os dois fazem um joguinho de gato e rato por anos, tudo por medo de dizer o que sentem. Detesto enredo que se baseia em não dizer as coisas.
Os dois são fofos, tem algum drama rolando, mas não chega a ser nada de mais. Parece aquele doce de padaria que parece muito mais gostoso do que realmente é, e no final, por ele não ser tão bom, você sente uma certa culpa pelas calorias extras.
Pelo menos Melissa Foster escreve direitinho, e a história ou as personagens não dão raiva, o que é positivo nesse estilo.
O resultado é simplesmente mediano.
Nota 7,5.
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