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quinta-feira, 28 de maio de 2020

Romancing Mister Bridgerton (Bridgertons #4) - Os Segredos de Colin Bridgerton



SPOILER FREE

Depois de quase 5 anos sem ler nada da série dos Bridgertons, da escritora americana Julia Quinn, resolvi que a quarentena era uma ótima oportunidade para retomar. Confesso que precisei revisitar as minhas resenhas anteriores para lembrar o que achei da série. Mas para ler o livro não foi necessário, todos os volumes funcionam bem de forma independente.

O quarto livro da série é muito divertido, pelas minhas resenhas anteriores está mais ou menos no mesmo nível do terceiro volume. Dessa vez, o Bridgerton a ser perseguido é Colin, o terceiro filho da família com 8 irmãos, cujas crianças são nomeadas em ordem alfabética (Anthony, Benedict, Colin, Daphne, Elaine, Francesca, Gregory e Hyacinth). Como bom romance de época, a ordem dos livros não é bem etária, visto que as mulheres costumavam casar mais cedo.

Para fazer par com Colin, aparece Penelope, uma personagem presente desde o primeiro livro, mas que até então não tinha recebido muita atenção. Diferentemente dos livros anteriores, aqui Julia Quinn não trata apenas de um romance água com açúcar, mas também de uma questão social interessante da época, que é as mulheres consideradas velhas demais para casar. 

Depois de aparecer em 3 volumes, e somando-se o tempo entre eles, a pobre Penelope já é considerada solteirona, já nem tendo mais aquela pressão social para caçar marido. Sua família já aceitou que ela nunca vai ser casar. Diferentemente, Colin, por ser solteiro, e considerado um tanto velho para manter esse status, sofre mais pressão do que nunca para escolher uma noiva, o que o leva a viver fora de Londres, sempre viajando.

O fofo é que depois de anos fora, Colin simplesmente não consegue entender porque ninguém espera que Penelope arranje um bom partido. Gracinha, né? E a partir daí eles entram numa espécie de jogo de gato e rato bastante interessante.

Enfim, o livro tem a quantidade certa de piadas, uma pequena dose de crítica social, uma pitada de cenas mais românticas (não chega aos pés do primeiro livro, infelizmente, pelo o que me lembro) e ainda é revelado o mistério da identidade de Lady Whistledown, outra personagem presente desde o primeiro volume, responsável por parte do humor da série. Gostei do desfecho? Sim, mas me preocupa a falta da personagem nos livros seguintes.

Dentro do gênero romance água com açúcar com uma dose de erotismo, Julia Quinn faz um bom trabalho. A escrita é fluida, as cenas picantes interessantes e um humor bastante afiado. Melhor que a média do gênero, mas nenhuma obra prima. Para quem curte esse tipo de livro é um prato cheio e de qualidade! Fica a dica.

Nota 8.

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