It is difficult to know quite where to begin this story, but I have fixed my choice on a certain Wednesday at luncheon at the Vicarage. The conversation, though in the main irrelevant to the matter in hand, yet contained one or two suggestive incidents wich influenced later developments.
I had just finished carving some boiled beef (remarkably tough by the way) and on resuming my seat I remarked, in a spirit most unbecomng to my cloth, that anyone who murdered Colonel Protheroe would be doing the world at large a service.
SPOILER FREE
Mais um livro da rainha do romance de detetive, a inglesa Agatha Christie. Depois de passar anos (tipo, uns vinte) sem ler nada dela, voltei a ler alguns volumes há alguns anos e me reapaixonei. Existe um motivo para ela ser tão perene e tão famosa. E certamente não é porque ela escreveu inúmeros livros, é porque ela é boa mesmo.
É preciso reconhecer que Agatha Christie sabia o que ela estava fazendo. Não é só uma questão dos mistérios serem tão maravilhosos ou complicados, até porque nesse quesito ela ficou um tanto datada, o que é o destino de todos os autores que lidam com a ciência que os policiais usam para desvendar assassinatos, mas sim da forma como ela cria e apresenta seus personagens principais.
Eu tenho um fraco pela Miss Marple. Ela é uma velhinha tão simpática, daquelas que poderia ser a vizinha de qualquer um. E no fundo, ela é só uma fofoqueira. Tem coisa mais comum que uma velhinha fofoqueira? Mas ela é descrita de tal forma que não tem como não se apaixonar por ela.
Aparentemente, esse foi o primeiro livro que a autora lançou da Miss Marple, o que o torna especial por um lado, mas meio fora do que você está acostumado de ler da solteirona por outro. O narrador é o pastor, dono da casa onde acontece o assassinato do título, e na verdade, a Miss Marple não aparece tanto assim, afinal, ela ainda não era famosa.
E mesmo sem se apoiar tanto no carisma de uma de suas personagens mais famosas, Agatha Christie faz um romance de primeira qualidade. Não é um dos seus maiores clássicos, mas faz jus ao nome da autora. Além de que, foge um pouco da sua fórmula mais comum, o que o torna interessante.
Nota 8,5.
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