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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

What We Ache For: Creativity and the Unfolding of Your Soul



SPOILER FREE

A autora canadense Oriah Montain Dreamer é uma antiga paixão minha. Ela é provavelmente a única autora do estilo auto ajuda que consigo ler sem revirar os olhos e que, preciso dizer, realmente gosto do trabalho.

Como boa fã, já li tudo, absolutamente tudo o que existe disponível no Brasil dela. Não sei porque demorei tanto tempo a procurar seus livros no kindle, mas é verdade que cometi essa falha. Em compensação, já tenho tudo disponível dela em e-book, inclusive todos os livros dela que já li e que, por diversos motivos já foram doados, trocados ou dados de presente para quem precisava. Minha casa e minha alergia também agradecem a troca pelos livros virtuais, claro.

Então, What we ache for é o único livro dessa leva que eu ainda não havia lido. A autora não é prolixa, não é daqueles autores que reciclam seu próprio material para fazer mil e um livros sem nenhuma novidade dentro. Mais um motivo para gostar dela, claro.

Dessa vez, Oriah trata do tema criatividade artística, o que me surpreendeu porque não lembro de nada parecido nos outros livros dela, que são bem mais voltados para a espiritualidade e o dia a dia. Por ela ser uma seguidora do xamanismo tradicional canadense, seus livros sobre o assunto são realmente interessantes e indico para quem quiser ler sobre isso, que realmente não tem tanto material disponível.

Daí descobri que a mulher há anos conduz workshops de escrita criativa, e What we ache for é recheado de técnicas para isso, além de tratar a parte pessoal da criatividade. Oriah sendo maravilhosa como é, abre o livro explicando que as técnicas que ela vai sugerir são voltadas para a escrita, mas podem ser adaptadas a outros meios de criação artísticas, com alguns exemplos.

Talvez eu seja enviesada para falar do seu trabalho, mas Oriah sempre me agrada e esse livro não foi diferente. Aqui ela trata de técnicas para trabalhar a criatividade, mas ela não deixa de abordar os problemas e dificuldades, com lindos exemplos pessoais, como de costume. Aliás, esse é um dos pontos dos seus textos que eu mais gosto, porque a torna humana. Não há nada mais motivador que perceber que mesmo pessoas incríveis tem problemas e defeitos e tudo bem, continuam sendo incríveis. Não estou falando de coisas imperdoáveis, claro. Artistas pedófilos, racistas e misóginos não são pessoas incríveis.  

Indico para qualquer um que faça arte, de forma profissional ou não, e se gostar, pode ler todo o resto dela disponível em português, infelizmente What we ache for ainda não foi traduzido.

 
Nota 10.

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