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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

A espada do destino - Sword of Destiny (The Witcher #0.75)



SPOILER FREE

Continuando o Desafio Literário Popoca de fevereiro, depois de ter um primeiro gostinho das histórias de Geralt de Rivia, Witcher, que além de livro e videogame de sucesso virou também série no Netflix, confesso que fiquei um tanto quanto viciada. Nem parei para respirar para começar a ler o livro seguinte, que como o primeiro, é uma coletânea de contos.

O segundo livro de The Witcher, A espada do destino, que ainda não faz parte da série de livros, e por isso é chamada de 0,75 (vai entender essa necessidade de numerar as coisas a partir do número 1), segue o padrão estabelecido no livro de contos anterior, O último desejo. São diversas histórias com gostinho de monstro da semana que se passam antes da saga, que começa de verdade em O sangue dos elfos. Pelo menos as histórias aqui se passam depois das histórias do volume anterior, o que é bom por um lado e ruim por outro.

Por um lado, tem diversas histórias realmente interessantes, e elas estão em sua maioria de alguma forma apresentadas na série do Netflix (apesar das mudanças com ou sem sentido, para melhor ou para pior). Por outro lado, Geralt passa a maior parte do livro sofrendo de amor pela Yennefer. Aquela paródia faz cada vez mais sentido. Isso quer dizer que o A espada do destino sofre com um certo exagero de drama, apesar dessa novela entre os dois terem pontos interessantes, como um trio amoroso que não fica claro na versão live action. Eu queria muito que estivesse, teria sido épico.

Outro ponto negativo é a Ciri. Depois de ver a versão do Netflix, a versão original é muito chata. Chata de doer os olhos de tanto revirar. O autor polonês Andrzej Sapkowski fez uma menina muito muito muito muito estereotipada. Dá vontade de torcer contra de tão chata.

Em resumo, o livro não é ruim, mas achei pior que o primeiro. E por causa dele resolvi fazer um respiro antes de continuar lendo e começar de verdade a saga. Algo me diz que quando eu começar O sangue dos elfos vai ser difícil de parar, e o Desafio Literário Popoca tem muitos outros temas para ler esse ano.

Nota 8.

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