SPOILER FREE
Esse livro foi um dos que comprei na última primavera dos livros no Palácio do Catete do Rio de Janeiro. Uma daquelas ocasiões que eu jurei que iria me segurar mas acabei precisando de ajuda pra levar todos os livros pra casa.
Mas esse livro pequeno do poeta de Moçambique é uma das razões por eu frequentar esses eventos, comprar, e não me arrepender. Sangare Okapi foi um achado.
Diferentemente do seu conterrâneo Rui Knopfli, Okapi é Moçambique dos pés à cabeça. Metade das poesias tem notas de rodapé para explicar alguns termos. E ele é terreno, sua poesia é palpável e erótica. Mesmo quando ele viaja, é nas águas, nos sons, nas peles e na comida.
O único defeito de Mesmos barcos é que é muito curto. Dá uma coceira danada de continuar lendo, ou começar de novo do início. Esse ano li muito mais literatura africana do que costumo ler, e autores como Sangare fazem valer a pena a busca por esses livros raros pelo Brasil.
Nota 10.
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