SPOILER FREE (+/-)
Para fechar o Smuthathon desse ano, resolvi pegar um livro que dizia que era sobre um casal de namorados de escola que se separaram quando entram para a faculdade e se reencontram depois de dez anos.
Achei a ideia interessante para um livro erótico, reencontros e tal, e a capa, gente, olha essa capa. Eu também já tinha lido dessa autora Love Machine, que foi divertidinho, então, por que não ler mais um?
Veja bem, não é que eu esperasse um livro maravilhoso, é literatura erótica, não é para ser uma coisa estupenda. Mas, porque precisa ter um mas?, Dear Jane é simplesmente muito muito muito muito muito muito ruim.
Explico: o interesse romântico da história é um babaca grosso daqueles que dá ódio no coração. É muito triste ler um livro de casalzinho romântico e torcer para o outro cara, que nem tem direito a cena de sexo nem beijinho.
Pelo "herói romântico" ser tão filho da puta (desculpem o termo, mas é difícil achar algo à altura da babaquice desse personagem), todas as cenas de sexo dão mais nervoso, nojinho e ódio do que alegria. E o pior, o puto não se redime, ao longo do livro ele só se confirma como o grande babaca que ele é.
A a heroína? Gente, não consigo entender o que se passa na cabeça dessa mulher. Se ela fica com esse cara só porque ele é muito gostoso, sério, ela trabalha para um time de futebol americano, não deve ser por falta de homem gostoso à disposição! Porque precisa ser o mais babaca de todos? Só porque ele faz uma apresentação brega de power point na frente do time para dizer que a ama? (apesar de não agir de acordo?) Só porque ele foi namorado dela em tempos de escola?
Vamos ser realistas, casal de tempo de escola é a exceção da exceção dos relacionamentos que dão certo. Alguém me explique esse fetiche, que eu não consigo entender.
Pontos positivos? Eu poderia tentar dizer que pelo menos o livro foi bem editado, mas nem isso dá pra fazer. Tem alguns problemas de continuidade que atrapalham esse quesito. Pelo menos eu não lembro de erros de ortografia. Taí, ponto positivo.
Nota 2.
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