SPOILER FREE
Valter Hugo Mãe é um autor português que estou sempre de olho para novos lançamentos, pois sou muito fã do seu trabalho. E esse ano, antes da quarentena, encontrei essa pequena pérola dele, numa belíssima edição da Biblioteca Azul, com ilustrações de Nino Cais, que já trabalhou com o autor em outro volume.
Apesar do tamanho diminuto do livro, o que o leva a ser uma leitura um pouco rápida demais, seu conteúdo é de uma beleza ímpar. Baseado em memórias do autor do seu próprio avô (o que o leva a ser uma leitura indicada para o Desafio Literário Popoca de abril), As mais belas coisas do mundo traz um pequeno conto com trocas de conversas entre um menino e seu avô sob a perspectiva infantil. O que não significa que seja um livro para crianças, é um livro sem idade.
Valter Hugo Mãe é, na minha humilde opinião, especialista nesse tipo de texto, uma prosa com grande qualidade poética, que não necessariamente precisa de um enredo complexo. E As mais belas coisas do mundo é justamente desse tipo, portanto, é uma leitura realmente imperdível, uma excelente demonstração do trabalho do autor no seu melhor meio. E de quebra, essa edição em especial está muito bonita, vale a pena ter na coleção.
Nota 10!
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