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sábado, 22 de junho de 2019

Adventures in Online Dating



SPOILER FREE

Esse mês eu fiquei doente, e como sempre faço quando fico doente, preciso de leituras que me façam ficar feliz e tranquila (não é a toa que tive problemas com March). Então, passei alguns dias lendo um livro erótico por dia. Sim, estou atrasada nessas resenhas por motivo já explicado.

Foi assim que li Adventures in Online Dating da autora americana Julie Particka. O livro traz a história da pseudo atuária Alexa, divorciada, mãe de 3 filhos, e que desde a separação não conseguiu um novo namorado que preste. (pseudo porque eu sou atuária e posso atestar que a descrição não é lá das mais corretas)

Como acontece na mente de alguns autores, porque atuária tem a ver com números, Alexa desenvolve um algoritmo para melhorar a seleção de pretendentes num aplicativo de encontros online, e ela faz um esquema na Coffee shop local para ver um homem diferente a cada 20 minutos. Claro que nenhum dos que aparecem conseguem ser mais interessantes do que o dono da Coffee shop, Marshall, que não pode ser cogitado pelo fato de ser mais novo do que Alexa.

Apesar das cenas que realmente interessam no livro serem boas, meu problema com esse volume é o preconceito e as motivações. Porque veja bem, a motivação de Alexa ao buscar um namorado não é se satisfazer, não, é buscar um modelo masculino para os filhos. Que isso seja um pré requisito é uma coisa, que seja motivação é outra completamente diferente. E tem o problema do preconceito. Marshall é descartado por ser mais novo, mas não é que ele seja universitário, adolescente, ou algo problemático do gênero (considerando que a personagem tem mais de 40 anos), o cara é dono do próprio negócio e já está na segunda metade dos 30 anos. O maior problema dele é que ele é nerd.

Como assim você descarta um cara legal, independente financeiramente e gostoso porque ele curte videogame e faz citação de filmes?

Gente, eu sou casada com um cara desses, e eu faço citação de filme também.

Fiquei muito danada da vida. Achei um absurdo e um desserviço.

Nota 6.

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