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segunda-feira, 24 de junho de 2019

Fall (VIP #3)



SPOILER FREE

E finalmente cheguei no último livro da série VIP da autora americana Kristen Callihan. Depois de ler sobre Killian e Scott, agora é a vez do torturado Jax.

Apesar dos livros até funcionarem de forma aceitável se lidos separadamente, eu recomendo fortemente não fazer isso. Muita coisa está interconectada e é explicada com mais detalhes nos volumes anteriores, e isso é particularmente verdade no caso de Jax.

Nos livros anteriores Jax aparece com alguma frequência, e tem bastante importância no pano de fundo dos enredos, pois ele é o membro da banda Kill John que tentou suicídio, o que é mencionado muitas vezes. Por conta dessa escolha de Jax como personagem principal de Fall, a autora fez até um disclaimer sobre como foi escrever uma personagem que sofre de depressão, que é uma doença que também a acomete.

Considerando essa questão bastante central nesse personagem, o terceiro volume da série é bastante pesado, o que não dá muito para evitar. A questão das DSTs talvez tenha sido um exagero, mas é a forma que a autora encontrou para fazer mais impacto e criar parte dos conflitos que desencadeiam o processo depressivo de Jax. E temos a heroína da vez, Stella, uma ruiva que tem o emprego mais bizarro que já vi nesse tipo de literatura, e olha que isso é páreo duro. E que eu não posso dizer por conta de spoilers, parte da graça da história está na saga de Jax tentar descobrir o que ela faz.

Seguindo o padrão já estabelecido desde o primeiro livro, Kristen, para variar, faz excelentes diálogos. As discussões e farpas são muito divertidas e engraçadas. Um dos pontos altos do livro, assim como as cenas mais calientes... porém, assim como em Managed, a autora escorrega bonito em diversas armadilhas machistas. Só que aqui ela escorrega ainda mais fundo e com mais frequência. Pela primeira vez senti vergonha alheia e raiva lendo um livro dessa série.

Isso tudo é muito triste. Sem querer desconsiderar a parte depressiva da história, que tem lá os seus méritos. Mas, sério, Idol foi tão divertido, por mais que tivesse tido umas quedas no livro seguinte, não havia indicativos que a autora fosse chegar nesse ponto. É uma pena, porque ela sabe escrever coisas boas! 

Pretendo ler mais algum livro dela de tira-teima, dependendo do resultado ela fica ou sai definitivamente da minha lista de fornecedores.

Nota 5.

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