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sábado, 22 de junho de 2019

Rat Queens vol 1



SPOILER FREE

Amo meus amigos que indicam coisas legais e diferentes para ler! Rat Queens foi uma dessas indicações! O primeiro volume da coletânea traz os primeiros 5 volumes da série de quadrinhos que começou a ser publicada em 2014, e logo no primeiro ano ganhou o Hugo e foi nomeado ao Will Eisner e ao Goodreads Awards.

Para os fans de RPG, fica bastante claro que o grupo de mercenárias Rat Queens é um grupo bastante tradicional para quests, faltando apenas um bardo (não que eles não apareçam), só que formado apenas de mulheres. E que mulheres! As personagens femininas de Rat Queens fogem completamente das personagens femininas tradicionais dos quadrinhos, inclusive na questão da beleza.



A leitura de Rat Queens é leve (em termos) e divertida, e é muito interessante ver tantas personagens femininas juntas e agindo de forma tão pouco tradicional num ambiente de enredo tipicamente masculino. É aí que moram as melhores e as piores partes de Rat Queens.

Dentro dos arquétipos tradicionais, Rat Queens traz Hannah, uma elfa necromante, Violet, uma guerreira anã de um clã de ferreiros, Dee, uma sacerdotisa ateia originária de uma religião bizarra e Betty, uma espécie de hobbit ladina. O grupo vive em Palisade, um povoado cercado de monstros e perigos, e onde o bar local mantém um mural para quests. As histórias giram em torno das quests que as personagens resolvem aceitar toda vez que o dinheiro que elas detonam em drogas e bebidas acaba.

Por um lado, a representatividade trazida pelo autor canadense Kurtis J. Wiebe é muito sensacional. Por outro lado, preciso dizer que diversas vezes as personagens simplesmente parecem versões femininas de personagens masculinos, o que pessoalmente eu atribuo ao fato do autor ser homem. Boas intenções, boas tentativas, mas tem seus problemas e falhas.



Apesar disso, a leitura vale a pena para quem gosta de quadrinhos com muita ação, sangue, morte, destruição e piadas com palavrão. Pessoalmente, eu me diverti muito.

Nota 8.

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